Trilha Cachoeira do Chuveiro e Vista Chinesa (em 24/10/2009)

Sabendo que o dia seria de muito sol, George, Carlos e eu fomos para a trilha. Mas não qualquer uma; fomos à Cachoeira do Chuveiro, dentro do setor B do Parque Nacional da Tijuca. Fizemos muito rapidamente o percurso: considerando o horário que partimos do ponto final do 409 (9:01) até a cachoeira em si (09:46), levamos exatamente 30 minutos! Esse é o tempo previsto apenas para a trilha, sem contar esse percurso de asfalto. Nem por isso deixamos de observar a fauna e a flora características, e principalmente prestando atenção nas jaqueiras, para evitar acidentes. Parece até piada, mas o risco de se machucar seriamente com a queda de uma dessas jacas é alto.

A trilha começa com uma piscina natural e a cachoeira do quebra. Toda a trilha exige muita atenção e possui três trechos de obstáculos, que podem ser facilmente superados. O primeiro possui uma corrente para facilitar a subida pela pedra, o segundo outra corrente para descer outra pedra, e o terceiro é um barranco, que pode ser facilmente escalado através das raizes de uma árvore. A única exigência é apenas prestar atenção.

Por fim, chega-se a Cachoeira do Chuveiro! Hoje ela estava com um volume de água muito superior ao comum, o que nos deixou extremamente animados. Permanecemos no local por mais de uma hora, e retomamos a trilha (10:54), terminando-a em 14 minutos (11:10)! Graças a nossa agilidade, tivemos tempo de subir mais um pouco a ladeira e ir até a Vista Chinesa.

É possível chegar a esse local de automóvel, mas para os amantes de ciclismo, vale o desafio dessa subida. Considero a panorâmica da cidade do Rio vista dali como a segunda melhor, perdendo apenas para a Pedra Bonita. Para os mais bem dispostos, é possível ainda fazer uma caminhada e ir em direção à Lagoa (eu sou um destes, e portanto o fiz).

Até a próxima!

Trilha Mirante do Caeté - Prainha (em 17/10/2009)

Apesar de ter sido um dia chuvoso, foi dia de trilha e de praia. Nosso destino foi o Mirante do Caeté, na prainha, no Rio de Janeiro. Esta trilha está na APA (área de proteção ambiental) da Prainha. O acesso à trilha é simples e rápido, com alguns poucos trechos de dificuldade (o que seria um ótimo treino para quem almeja as trihas mais difícieis). O visual da praia, do morro dos cabritos (onde em breve iremos) e dos morros do parque da tijuca, bem como do oceano, que estava lindo e particularmente agitado, como se desejasse comunicar-se conosco.

A grande estrela do dia não foi a trilha, ou as panorâmicas vistas do mirante, mas sim esta Preguiça comum (Bradypus variegatus), nos dando a honra de ser vista, inclusive virando-se para mostrar seu rosto. Como se trata de uma espécie que se alimenta de pouquíssimas vegetações, como esta embaúba, ao encontrar uma, vale a pena dar uma olhada e tentar localizar uma Preguiça. A princípio acreditei ser uma Preguiça de coleira (B. torquatus), endemica da Mata Atlãntica e mais próxima de ser extinta, mas é realmente uma Preguiça comum, espécie que pode ser encontrada em quase todas as áreas de vegetação da América do Sul.

As praias da região estavam otimas. A chuva fez com que estivessem mais vazias, o que as deixou mais belas. Se colocassemos a frente fria como motivo para não fazer este roteiro, teriamos perdido este encontro e este momento. Sentir o vento é sinônimo de estar vivo!

Trilha para o Pico da Tijuca (em 03/10/2009)

Localizado dentro do Parque Nacional da Tijuca, o Pico da Tijuca é a segunda maior altitude na cidade do Rio de Janeiro, com seus 1022 metros de altura. Além da trilha em si, para aqueles que não dispõem de um veículo, é necessário realizar uma consideravel caminhada até o Bom Retiro (esta caminhada compensa ser realizada para contemplar diversos pontos do parque).

Uma peculiaridade desta trilha é a escadaria entalhada na pedra. Esta foi feita para a visita do rei Alberto da Bélgica. São ao todo 117 degraus, com uma corrente de 120 metros de comprimento. Em dias de tempo aberto, é possível ter uma visão de quase 360º da cidade do Rio de Janeiro, ou em dias fechados, ter a chance de ficar entre uma camada inferior e outra superior de nuvens. Ambas panorâmicas são incríveis!

Para os menos apressados (lembrando que o parque fecha às 17 horas), vale a pena passar no Tjuca Mirim, com seus 917 metros. Do acesso ao Pico da Tijuca ao Tijuca Mirim, a caminhada é de apenas mais 15 minutos, aproximadamente. De lá, é possível ver o Pico da Tijuca de um ângulo único.

Lembre-se: o PNT é uma das poucas áreas de Mata Atlântica ainda preservadas. Mantenhamos assim.

Trilha para a Pedra Bonita (em 05/09/2009)

Depois muito tempo sem realizar postagens, quero recomeçar com nossa ascenção à Pedra Bonita, aqui na cidade do Rio de Janeiro, em 05 de setembro de 2009, comemorando meu aniversário de 26 anos.

A Pedra Bonita faz parte do Parque Nacional da Tijuca, e seu cume está a 696 metros do nível do mar. Sua vegetação é ombróflia densa secundária, e está passando por um processo de restauração e reflorestamento. Faz parte da Mata Atlântica.

Além desta, ainda existem as trilhas para o Mirante do Chapecó, Agulhinha da Gávea e Pedra da Gávea; tendo ainda a opção de realizar saltos de parapente ou asa delta.

Se estiver interessado em conhecer este lugar, pode entrar em contato comigo, e passarei todas as informações, ou até mesmo incluí-lo(a) em um grupo, ou ainda acompanhá-lo(a) e seu grupo. Meu contato é rafa_henrique83@hotmail.com (msn).

Até a próxima.